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27 de Abril de 2024

O Superendividamento

Cartões de Crédito e carnês são os vilões - Procon orienta negociação da dívida

há 9 anos

Ficar em dívida com o cartão de crédito é uma realidade que muitos vivenciam. Mas nem sempre é por descontrole. No atual momento da economia brasileira tenho visto famílias que, trabalhando como autônomas e muitas vezes não tendo liquidez imediata se utilizam do "dinheiro de plástico".

Faço esta pequena introdução de forma a "corrigir" alguns itens da matéria. Nem todos podem cancelar o cartão, nem todos são descontrolados ou compradores compulsivos. Dito isso penso sim, ser melhor negociar com valores legais, do que ficar morrendo todo mês com os altos juros e assim realizar uma higiene financeira. Analisando se uma emergência é, realmente uma emergência. Boa Leitura!


Procon orienta consumidor a negociar dívida de cartão de crédito

O Procon Goiás já atendeu 3.384 consumidores interessados em negociar suas dívidas nos seis primeiros meses de 2015 e realizou 11.031 cálculos, sendo mais de um para a mesma pessoa em alguns casos. Somente no mês de junho, foram atendidos 605 consumidores interessados no auxílio do Procon para tentar um acordo com os credores. O índice de acordos alcançou, com êxito, 92,23% dos casos. No mesmo período, 274 solicitaram realização de cálculos.

A principal dívida negociada pelo órgão de defesa do consumidor goiano é relacionada ao cartão de crédito. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), ele é o vilão disparado do endividamento para 77,2% das famílias brasileiras, seguido dos carnês (16,3%) e do financiamento de automóveis (13,4%). Não é por acaso que a principal modalidade de crédito que leva grande parte dos consumidores ao endividamento seja o cartão de crédito. A taxa de juros do cartão de crédito chega a 360% ao ano.

A falta de planejamento ao utilizar o dinheiro de plástico, ocasionando o pagamento do valor parcial da fatura, faz com que em apenas três meses, o saldo já seja praticamente impagável por grande parte dos consumidores nesta situação, como explica o gerente de Pesquisa e Cálculo, Gleidson Tomaz. A inadimplência da fatura do cartão de crédito gera encargos altíssimos como o juro remuneratório (encargos do rotativo), no patamar de 13,5% ao mês (360% ao ano), juros moratórios de 1% ao mês e multa de 2%. Apesar de haver dificuldade no cancelamento do cartão por parte das administradoras, o Procon Goiás ressalta que, mesmo com parcelas vincendas e com saldo devedor em aberto, o cancelamento é direito do consumidor.

Gerente de Pesquisa e Cálculo, Gleidson Tomaz, diz que primeiro passo para consumidores endividados é cancelar o cartão de crédito.

OrientaçõesNo momento das negociações, os consumidores são orientados a fechar acordo somente após analisar se a proposta é ou não vantajosa e também se a parcela cabe no bolso e não vai comprometer o pagamento de outras despesas fixas (água, luz, aluguel). Caso contrário, a saída é aguardar um cenário mais favorável para negociar a dívida.

“O primeiro passo para quem está nessa situação é cancelar de imediato o cartão e, a partir daí, procurar os órgãos de defesa do consumidor para negociar a dívida. Para propor uma ação junto ao Poder Judiciário, ou mesmo para fazer uma tentativa de acordo junto ao fornecedor por intermédio do Procon, é importante ter em mãos o cálculo atualizado da dívida, o que facilita a avaliação da proposta.

Solicitação de cálculosInteressados em solicitar cálculos e negociações de dívidas devem apresentar cópia dos documentos relativos à dívida. O prazo para entrega é de até três dias. O consumidor também pode utilizar os canais de atendimento para dúvidas, sugestões, reclamações, etc, por meio do site do órgão www. Procon. Go. Gov. Br.

O Procon é um parceiro do consumidor para restabelecer a situação momentânea de dificuldade financeira. Os atendentes do órgão estão aptos a protocolar as solicitações de cálculos em qualquer unidade, seja na sede do órgão na Rua 8, n. 212, no Setor Central, em Goiânia, ou em uma das unidades do Vapt Vupt.

O órgão também ministra cursos de educação financeira e planejamento do orçamento doméstico em sua sede, por meio da Escola Estadual de Defesa do Consumidor, sempre que for requisitado por meio de associações de moradores, escolas, etc, e de acordo com a disponibilidade de data.


FONTE: http://brasilemfolhas.com.br/noticias/6e6f746963696173.php?id=59515

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/o-superendividamento/204621710

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Por falar em endividamento , eu, já me dei ao luxo ou desprazer de passar 9 mensagens para o sr Alexandre Tombine presidente do banco central do Brasil.A minha pergunta é simples porque este órgão não dita o valor da taxa de juros neste pais.E sim os banqueiros dizem que é para ser de 696% ao ano e tanto a pessoa que vivem fazendo as vezes de presidenta da republica,como o presidente do banco central.Para que serve este suposto presidente desta casa para ajudar os banqueiros a tirar o couro do trabalhador brasileiro com esta concupiscência pelo dinheiro. Não conheço outro pais que tenha esta taxa de juros tão imoral .SR Tombine já que o senhor demonstra em não saber de nada ou finge,procure a copiar como é que se administra um banco central para não ser um menino de recado dos capitalistas, Alemanha ,Japão e outros países tem algo a ensinar os analfabetos brasileiros que se dizem sábios,ou tem uma veda nos olhos fingem que não estão vendo o assalto praticado ao trabalhador pelos os banqueiros. continuar lendo